Boa noite!
Na sexta-feira entrevistei o blogueiro/colunista Ricardo Noblat para a matéria sobre blogs que estou redigindo para a revista PQN (a previsão é que a reportagem saia na edição de março da revista. Mas aviso a todos antes, claro!)
Bom, ele não fala muito sobre blogs corporativos, mas acho que suas reflexões, principalmente a respeito da importância dos comentários, serve perfeitamente para o mundo corporativo.
Vamos ao que interessa.
Você vê alguma vantagem dos blogs em relação aos outros meios de comunicação? Se sim, quais?
Eles são mais velozes do que qualquer outro meio de comunicação.
Os sites são os que mais se aproximam, mas mesmo assim ficam anos-luz de distância. Esses possuem vários obstáculos à sua velocidade. A começar pelos editores, que bloqueiam e editam as informações, diminuindo sua velocidade.
A interatividade da matéria é ainda maior nesse meio (blogosfera), na medida em que os comentários permitem que a bidirecionalidade da comunicação realmente se processe. Essa é a única ferramenta que realmente permite a interatividade e ‘conversação’ entre receptor e emissor da mensagem.
O comentário permite ainda um enriquecimento da visão de mundo do blogueiro – pelo menos dos que realmente levam em consideração os comentários dos leitores. Já que infelizmente poucos são os produtores que realmente se enriquecem com essa troca de informações.
Os blogs de jornalistas são uma forma válida do público se informar?
O público se informa cada vez mais através dos blogs. Pesquisas tanto nos EUA, Europa e mesmo no Brasil mostram o aumento da leitura de blogs jornalísticos. O público dá cada vez mais valor a essas informações.
A independência dos blogs em relação à mídia tradicional é outra vantagem que vejo nessa ferramenta.
Opinião é outra coisa que os leitores cobram muito dos blogueiros, seja para confrontar ou confirmar sua visão de mundo.
A independência do blog/blogueiro depende do blogueiro e do modo como o blog surgiu. Quando surgem dentro do veículo, nada mais natural que levem em consideração a linha editorial do veículo.
Quando o blog nasce de forma independente do veículo, como foi no meu caso, e se associa a um portal, a independência depende de uma discussão entre blogueiro e veículo.
No caso do meu blog especificamente, toda a linha editorial é minha e toda a responsabilidade legal pelo que posto também é minha.
Podemos dizer que eles aumentam o poder de formadores de opinião dos blogueiros-jornalistas?
Com certeza. Quando você escreve somente para algumas pessoas ou amigos, sua responsabilidade é uma. Quando você possui milhares de leitores, você deve repensar o que escreve, mas nem por isso pode deixar de escrever o que pensa, porque senão esses mesmos milhares de leitores lhe virarão as costas na velocidade de um click.
O surgimento de dezenas de milhares de blogs pode atrapalhar a repercussão de blogs já consolidados, como o seu?
Vejo com muita naturalidade esse movimento de nascimento de blogs, tanto jornalísticos ou não.
Acho que isso deve mesmo acontecer. Trata-se da melhor, e mais democrática, plataforma. Qualquer um pode criar seu blog. E, se ele for bom, se tornar um sucesso e uma excelente forma de ganhar a vida.
A própria realidade se encarrega de selecionar os que permanecerão. Pesquisas demonstram que a maioria morre ou deixa de ser atualizada em menos de um mês, gerando quase que uma seleção natural na blogosfera.
Eles são mais velozes do que qualquer outro meio de comunicação.
Os sites são os que mais se aproximam, mas mesmo assim ficam anos-luz de distância. Esses possuem vários obstáculos à sua velocidade. A começar pelos editores, que bloqueiam e editam as informações, diminuindo sua velocidade.
A interatividade da matéria é ainda maior nesse meio (blogosfera), na medida em que os comentários permitem que a bidirecionalidade da comunicação realmente se processe. Essa é a única ferramenta que realmente permite a interatividade e ‘conversação’ entre receptor e emissor da mensagem.
O comentário permite ainda um enriquecimento da visão de mundo do blogueiro – pelo menos dos que realmente levam em consideração os comentários dos leitores. Já que infelizmente poucos são os produtores que realmente se enriquecem com essa troca de informações.
Os blogs de jornalistas são uma forma válida do público se informar?
O público se informa cada vez mais através dos blogs. Pesquisas tanto nos EUA, Europa e mesmo no Brasil mostram o aumento da leitura de blogs jornalísticos. O público dá cada vez mais valor a essas informações.
A independência dos blogs em relação à mídia tradicional é outra vantagem que vejo nessa ferramenta.
Opinião é outra coisa que os leitores cobram muito dos blogueiros, seja para confrontar ou confirmar sua visão de mundo.
A independência do blog/blogueiro depende do blogueiro e do modo como o blog surgiu. Quando surgem dentro do veículo, nada mais natural que levem em consideração a linha editorial do veículo.
Quando o blog nasce de forma independente do veículo, como foi no meu caso, e se associa a um portal, a independência depende de uma discussão entre blogueiro e veículo.
No caso do meu blog especificamente, toda a linha editorial é minha e toda a responsabilidade legal pelo que posto também é minha.
Podemos dizer que eles aumentam o poder de formadores de opinião dos blogueiros-jornalistas?
Com certeza. Quando você escreve somente para algumas pessoas ou amigos, sua responsabilidade é uma. Quando você possui milhares de leitores, você deve repensar o que escreve, mas nem por isso pode deixar de escrever o que pensa, porque senão esses mesmos milhares de leitores lhe virarão as costas na velocidade de um click.
O surgimento de dezenas de milhares de blogs pode atrapalhar a repercussão de blogs já consolidados, como o seu?
Vejo com muita naturalidade esse movimento de nascimento de blogs, tanto jornalísticos ou não.
Acho que isso deve mesmo acontecer. Trata-se da melhor, e mais democrática, plataforma. Qualquer um pode criar seu blog. E, se ele for bom, se tornar um sucesso e uma excelente forma de ganhar a vida.
A própria realidade se encarrega de selecionar os que permanecerão. Pesquisas demonstram que a maioria morre ou deixa de ser atualizada em menos de um mês, gerando quase que uma seleção natural na blogosfera.
1 comentários:
"E, se ele for bom, se tornar um sucesso e uma excelente forma de ganhar a vida."
Será que os nossos são bons? Será? Rs...
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